PEQUENAS UTOPIAS

EXPOGRAFIA   PEQUENAS UTOPIAS: REVISTAS DE ARTISTAS NO BRASIL

 

Curadoria: Amir Brito Cadôr | CAIXA Cultural São Paulo, 20fev-31mar2024

Um equipamento funcional capaz de abarcar a diversidade e a quantidade das revistas expostas, de acordo com os arranjos curatoriais propostos. Tirando partido dos painéis brancos existentes na galeria, pensamos numa faixa contínua pintada de preto acetinado, à semelhança de uma grande lousa, em que as obras seriam apresentadas em conjuntos e recobertas por planos de vidro, sem a necessidade de molduras individuais. Apensa, vitrine linear com estrutura em pontaletes de madeira e tampos de vidro, fundo em compensado revestido de linho cinza. Para a consulta e manuseio de algumas publicações pelo público, uma mesa e seis cadeiras. Outras vitrines descobertas no porão da instituição seriam aproveitadas — com os fundos também revestidos em linho — dispostas junto aos caixilhos, de modo a garantir boa fluidez e certa economia de recursos. Na sala existente ao fundo da galeria um contraponto: obras de grande formato emolduradas em acrílico num cubo branco. Diversas formas de expor, 60 anos em revista. A identidade visual, também a cargo do Estúdio Risco, garantindo legibilidade e boa gestão espacial para diversos suportes. Algo se manteve, algo se perdeu, num processo de produção truncado pela ausência de verba e tempo – fruto de um edital de ocupação de espaços que exige orçamentos e cronograma antes mesmo de uma curadoria amadurecida, colocando o carro na frente dos bois – pulamos da carroça em movimento. Riscos originais de expografia e gráfico finalizados por Marina Ayra.

 

ESPAÇO HERCULANO PIRES – ARTE NO DINHEIRO

EXPOGRAFIA  ESPAÇO HERCULANO PIRES – ARTE NO DINHEIRO

 

Curadoria: Vagner Porto | Itaú Cultural, inaugurado em 07dez2023, exposição permanente

No andar de cima do já conhecido Espaço Olavo Setubal, o Itaú Cultural inaugura o Espaço Herculano Pires – Arte no dinheiro, mostra que abriga permanentemente a Coleção Itaú de Numismática. Pensamos em promover ali, numa diversidade de dispositivos e soluções expográficas analógicas e digitais, um ambiente que desperte no público a curiosidade e o cuidado característicos dos colecionadores. Na periferia envidraçada do andar, um painel metálico branco “flutua” deixando entrever abaixo os caixilhos do edifício, sem apartá-lo de seu contexto urbano – frestas para a cidade de São Paulo. Equipamento multifuncional que recebe vitrines, monitores de vídeo, prateleiras, obras de arte, recursos de audiodescrição, legendagem, moedas táteis, material educativo etc., num sentido de acessibilidade universal e não hierárquica. Já o volume central de shafts e casa de máquinas é abraçado por um painel que sai do chão e resolve uma sala fechada e coberta, reservada ao tesouro da peça da coroação e às primeiras moedas do Brasil independente, além da coleção imperial de moedas e selos. A ideia é que aqui, o visitante adentre um ambiente com luz rebaixada e paredes azuis. Azul que aparece, noutra escala, no revestimento em veludo dentro de molduras e vitrines – fundo para as moedas, cédulas, medalhas e selos, à maneira das forrações de álbuns e caixas de jóias. Em área central, um gabinete de curiosidades em madeira franqueia ao visitante alguma experiência do ser numismata.

 

OLAVO SETUBAL: UM HOMEM DIANTE DO SEU TEMPO

EXPOGRAFIA  OLAVO SETUBAL: UM HOMEM DIANTE DO SEU TEMPO

 

Curadoria: Leno Veras | Itaú Cultural, 14abr-17set2023

A exposição “Olavo Setubal: um homem diante do seu tempo” apresenta uma organização espacial radioconcêntrica, que proporciona ao público circulação e fruição a um só tempo simultânea e transversal, conforme à trajetória de Olavo Setubal. Telas, monitores, painéis, bancadas, vitrines e bases são estruturadas a partir do centro – um coreto de forma hexagonal (infância e família) que irradia os demais seis eixos curatoriais propostos: arte e cultura; desenvolvimento econômico; educação e saúde; política e sociedade; ciência e tecnologia; planejamento urbanístico. As paredes da sala expositiva foram pintadas de preto e o piso recebeu revestimento vinílico cinza. Cada eixo curatorial identificado por forro de papel em tons terrosos. O acervo da mostra repousa sobre tecido de algodão cru aplicado a suportes com pintura cinza.

 

PRETATITUDE | ITINERÂNCIA SANTOS

EXPOGRAFIA   PRETATITUDE: INSURGÊNCIAS, EMERGÊNCIAS E AFIRMAÇÕES NA ARTE AFRO-BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

 

Curadoria: Claudinei Roberto | Sesc Santos, 10set2019-16jan2020

Nesta itinerância, utilizamos a mesma estrutura expográfica da mostra originalmente realizada no Sesc Vila Mariana, com acréscimo de algumas bases e painéis, em função da incorporação de novos artistas e novas obras, demanda curatorial que pôde tirar partido da área mais generosa da unidade e da implantação proposta, com possibilidade de ocupação das faces externas do exoesqueleto autoportante e do espraiamento do conjunto. A sinalização gráfica também esteve a cargo do Estúdio Risco.

O QUE OS OLHOS ALCANÇAM | ITINERÂNCIA SANTO ANDRÉ

EXPOGRAFIA   O QUE OS OLHOS ALCANÇAM – CRISTIANO MASCARO | ITINERÂNCIA SANTO ANDRÉ

 

Curadoria: Rubens Fernandes Junior | Sesc Santo André, 21ago-17nov2019

Andamos cada vez mais preocupados com a economia de meios, facilidade de montagem, flexibilidade de arranjos e possibilidade de reaproveitamento dos dispositivos em nossos projetos. A exposição de Cristiano Mascaro foi um bom laboratório nesse sentido, quase uma provocação ao Sesc no sentido da possibilidade de itinerância. A instituição prontamente aceitou e entendeu as possibilidades e a exposição ganhou uma sobrevida completa no Sesc Santo André e deverá ainda em 2020 excursionar em núcleos por outras unidades. Nessa segunda montagem, alguns erros de execução dos biombos puderam ser corrigidos e a generosidade do espaço expositivo proporcionou algumas visadas antes só possíveis no modelo 3D criado, parecendo ter encontrado sua forma ideal. O tempo de montagem, em que pese o grid para iluminação que precisou ser executado especialmente para a mostra no local, foi muito aquém do usual, o que nos deixou bastante contentes. De novidade, a impressão de algumas fotos como grandes bandeiras, que convidam o público desde o piso superior à visita: o que os olhos alcançam.

36º PANORAMA DA ARTE BRASILEIRA: SERTÃO

EXPOGRAFIA   36º PANORAMA DA ARTE BRASILEIRA: SERTÃO

 

Curadoria: Júlia Rebouças | MAM São Paulo, 17ago-17nov2019

A expografia deveria considerar a utilização dos painéis já existentes no MAM, ou no mínimo a guarda dos mesmo no espaço expositivo, criando um embate fundamental com a travessia pretendida em sertão, avesso de cerca, lugar de experimentação e resistência. Desnudar o edifício ao tempo de implementar as obras era o nosso desafio e a resposta a ele a topologia de sertão: tombamento dos painéis de 3 metros de altura, que sobrepostos um ao outro (empilhamentos de 1 a 4 unidades) criaram volumes que brotam do chão em alturas variáveis de meio até dois metros, revestidos em chapas finas de MDF cru com aplicação de verniz marítimo, suportes de obras e sinalização gráfica. Dispositivos expográficas complementares (bancos, telas inclinadas e vitrine) foram desenhados em tubo de aço e MDF. Horizonte insurgente com pedras no meio do caminho.

PRETATITUDE

EXPOGRAFIA   PRETATITUDE: INSURGÊNCIAS, EMERGÊNCIAS E AFIRMAÇÕES NA ARTE AFRO-BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

 

Curadoria: Claudinei Roberto | Sesc Vila Mariana, São Paulo, 16mai-18ago2019

Para o desenho da exposição estavam colocados três desafios: o enfrentamento com o atrium da unidade do Sesc Vila Mariana, e suas limitações de área e infraestrutura; a racionalidade de um desenho modular e portátil, tendo em vista uma futura itinerância; e a complexidade da narrativa polifônica curatorial, com respeito a sua diversidade e aos pontos de contato entre artistas e obras. Daí o primeiro gesto da expografia de construir um exoesqueleto autoportante, que recebe as próteses necessárias à organização do espaço expositivo – paredes, equipamentos de iluminação e alimentação elétrica – considerando acessos, usos e circulações do edifício, bem como o máximo aproveitamento da área disponível para a exposição, em função do grande volume de obras a ser abrigado. Estrutura que poderá receber novos fechamentos e expansões na itinerância. Criamos assim um grid tubular sinalizado em laranja (mesma cor da logomarca da exposição), que recebe refletores e conduz o cabeamento elétrico. As paredes, buscando dar leveza ao conjunto, são em chapas de MDF pintadas na cor cinza, com altura de 1,80m, vazadas em cima e embaixo, com exceção de duas paredes centrais que tocam o chão e o vigamento superior, em cores especiais. Como dispositivos expográficos complementares temos bases de para esculturas (com cúpula de acrílico ou não), estantes e vitrines acopladas aos painéis, garantindo a boa circulação do público em função da exiguidade do espaço. Mesa, armário e banquetas para o educativo. A sinalização gráfica também esteve a cargo do Estúdio Risco. Com este equipamento funcional, em que buscamos extrair o máximo do mínimo (custo e materiais) e fornercer o máximo no mínimo de espaço, intentamos contribuir para a emergência e insurgência da produção artística afro-brasileira contemporânea.

ARTE-VEÍCULO | ITINERÂNCIA SANTOS

EXPOGRAFIA   ARTE-VEÍCULO | ITINERÂNCIA SANTOS

 

Curadoria: Ana Maria Maia | Sesc Santos, 17abr-28jul2019

A adequação da mostra originalmente concebida para o Sesc Pompeia, em São Paulo, ao espaço térreo do Sesc Santos foi feita em diálogo constante com a curadoria, de modo a respeitar os núcleos expositivos e as relações de vizinhança pretendidas, trabalhando as tensões entre estrutura e liberdade no convite à fruição de corpos visitantes que se colocam em diálogo com as obras expostas, através de pórticos, janelas e superfícies translúcidas. O arranjo espacial da mostra em Santos parece ter evidenciado ainda mais a importância do Programa Público Arte-Veículo enquanto ágora contemporâneo, espaço de discussão mediada por educadores. As soluções materiais para os dispositivos expográficos foram as mesmas adotadas para a primeira mostra: perfis de aço leve, policarbonato, gesso acartonado e mobiliário em MDF cru.

O QUE OS OLHOS ALCANÇAM

EXPOGRAFIA   O QUE OS OLHOS ALCANÇAM – CRISTIANO MASCARO

 

Curadoria: Rubens Fernandes Junior | Sesc Pinheiros, São Paulo, 29mar-23jun2019

O desenho da mostra individual de fotografias, que celebra 50 anos da carreira de Cristiano Mascaro, estrutura-se a partir de uma malha hexagonal, com segmentos de 1,60 metros, que organiza o espaço expositivo conforme a proposição curatorial. Dessa forma, os quinze núcleos expositivos são organizados de modo fluido em delgados painéis autoportantes (biombos), percorridos livremente pelo público, possibilitando visadas simultâneas em que temas e épocas se sobrepõem. Dadas as características do espaço destinado à exposição, que apresenta acessos laterais opostos, e o desejo manifestado pela curadoria de que as fotografias mais antigas abrissem a mostra, os biombos foram dispostos de tal modo que conduzem os visitantes até um pórtico central. As variações de pé direito do espaço e o desejo de uma integridade visual fundamentou a altura baixa dos módulos de painéis. Cada um dos biombos apresenta estrutura em tubo metálico quadrado com fechamento em em chapas de MDF. Dispositivos expográficas complementares (vitrines, porta-catálogo e bancos) apresentam o mesmo sistema construtivo misto. Tudo em tons de cinza que variam de acordo com os usos, em diálogo com a riqueza das nuances a fotografia predominantemente em preto e branco.

Sesc Bertioga – 70 anos a beira-mar

EXPOGRAFIA   SESC BERTIOGA – 70 ANOS A BEIRA-MAR

 

Curadoria: Alexandre Bispo | Sesc Bertioga, 20out2018-28fev2019

A exposição 70 anos à beira-mar conta um pouco da história da colônia de férias (Sesc Bertioga) e do turismo social a partir de fotografias, publicações, cartazes e documentos do acervo Sesc Memórias, além de alguns objetos colecionados e ou produzidos para a mostra. O núcleo principal da exposição é o foyer do espaço cênico da área de convivência, que recebe os seguintes dispositivos expográficos: carrossel de monóculos abrindo janelas para o passado, por meio de coleções de fotografias em monitores de vídeo; anúncios luminosos, backlights com conteúdo gráfico (mapas, propagandas, gráficos, logomarcas); painel expositivo com álbuns de fotografias, cartazes, documentos, caixas de memorabilia, legendas, busto de Ruy Fonseca e objetos diversos; bancos para leitura de edições fac-símiles de publicações turísticas do Sesc; estandartes para texto institucional, curatorial e ficha técnica. Ainda na área de convivência, um outdoor sob a marquise do restaurante, com imagem de visita ao sítio da atual colônia de férias em 1947, convite ao transeunte para descobrir a exposição. Nas varandas contíguas ao foyer, bandeiras com impressão de fotografias antigas. A exposição se espalha pelo parque: lambe-lambes em algumas empenas cegas de casas de hóspedes trazem imagens de outros tempos e fotografias de comerciários de várias épocas, impressas em escala real em adesivo vinílico sobre chapas de madeira. Os visitantes interagem nos cenários, tirando selfies e registrando para o futuro o presente simultâneo ao passado. A identidade visual da exposição, também projeto do Estúdio Risco, pensada a partir de um padrão geométrico que alude por um lado ao movimento das águas e por outro a grafismos presentes em cestarias e na pintura corporal dos índios da Aldeia Rio Silveira. Cores azuis e verde, piscina e mar, balneário, Bertioga.

OS FUZIS DA DONA TEREZA CARRAR

EXPOGRAFIA   OS FUZIS DA DONA TEREZA CARRAR

 

Curadoria: Sérgio de Carvalho | Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo, 2out-23dez2018

A exposição integra a programação Ecos de 1968: 50 anos depois, sobre os eventos conhecidos como Batalha da Maria Antonia. Trata do espetáculo os Fuzis da Dona Tereza, dirigido por Flávio Império para o Teatro dos Universitários de São Paulo. Está organizada em dois tempos, em duas salas do primeiro andar do edifício Joaquim Nabuco, no Centro Cultural Maria Antonia. É anunciada pelo painel sangue (logomarca da exposição a partir de arte gráfica de Flávio Império para o espetáculo), posto sobre janela de frente para a escada, no hall que as une. A sala maior abriga o núcleo histórico da exposição (1968): quadros de notas com reproduções de documentos e fotografias de época; estandarte em voal; praça (tapete com reprodução de imagem originalmente projetada em cena, bancos vermelhos); uma televisão com excerto de documentário sobre o Festival Mundial de Teatro de Nancy de 1969, único registro em cores da época; plano de tábuas inclinado que faz referência ao palco do espetáculo, com fotografias de cena. A sala menor (2018) traz a projeção de um documentário inédito com depoimentos de atores, críticos e técnicos, 50 anos depois. O Estúdio Risco assina também o desenho gráfico da exposição.

ARTE-VEÍCULO

EXPOGRAFIA   ARTE-VEÍCULO

 

Curadoria: Ana Maria Maia | Sesc Pompeia, São Paulo, 28ago-02dez2018

O desenho da mostra Arte-veículo estrutura-se a partir de um eixo central que organiza o espaço expositivo ao tempo em que enfrenta o lago da área de convivência do Sesc Pompeia, tensionando suas margens numa modulação ortogonal rígida. Dessa forma, os diversos núcleos expositivos são organizados em salas que além de janelas e portas apresentam paredes translúcidas, rompendo com o confinamento tradicional da museologia. Essa atmosfera de curiosidade e investigação é garantida por um equipamento funcional construído em perfis de aço leve (sistema stell-framing), evitando desperdício de materiais e facilitando a montagem. Estrutura que recebe os fechamentos necessários em chapas de policarbonato alveolar ou placas de gesso acartonado (quando a obra de arte exige parede), além de dispositivos expográficos complementares (vitrines, prateleiras) e dispositivos de comunicação visual. Uma mídia das mídias, de caráter etéreo, que se contrapõe ao telúrico dos mobiliários em MDF cru, com assentos em conchas plásticas.

CONFLUÊNCIAS – TRANSATLÂNTICA 10 ANOS

EXPOGRAFIA   CONFLUÊNCIAS – TRANSATLÂNTICA 10 ANOS

 

Curadoria: La Fabrica, PHotoEspaña e Sesc São Paulo | Sesc Vila Mariana, São Paulo, 6abr-9jul2017

Exposição que celebra o décimo aniversário do projeto Transatlântica: fórum de fotografia e artes visuais ibero-americanas. Contemplando a diversidade objetivada pelo projeto, foram selecionados 22 fotógrafos emergentes de oito países. A pedido do Sesc Vila Mariana, reaproveitamos os suportes expográficos de Arno Rafael Minkkinen: corpo como evidência, realizada no mesmo espaço. Nesse caso, contudo, não interessava à curadoria a fruidez do espaço anterior, o que ao lado do grande número de obras expostas, nos fez optar pelo chapeamento das estruturas vazadas de madeira. Paredes brancas. O estúdio Risco também foi responsável pelo desenho gráfico da exposição.

ESTOU CÁ

EXPOGRAFIA

 

ESTOU CÁ | Curadoria: Paulo Miyada | Sesc Belenzinho, São Paulo, 30nov2016-28fev2017

Lançado em julho de 2016, o ciclo Estou cá buscou problematizar a arte contemporânea. Após as exposições Potlatch: Trocas de arte e Sempre algo entre nós, o projeto chega em sua última etapa, com a exposição homônima, que testa hipóteses a respeito da arte, seus agentes, processos constitutivos e a relação com o lugar e os públicos do Sesc Belenzinho. Estou cá é dividida em três núcleos expositivos: Refeitos (resultado de oficina promovida por Pedro França),  Artistas achados e apropriados (mostra do artista Paulo Bruscky com objetos ordinários e imagens cotidianas que remetem a obras célebres da história da arte) e ZL (exposição coletiva com artistas que têm a Zona Leste de São Paulo como contexto. Pinturas, gravuras, instalações, vídeos e ações pesquisados ao longo do ano). A sala expositiva que abrigou àquelas duas primeiras exposições recebe um painel, que divide o espaço de Refeitos do de Artistas achados e apropriados. Já a parede frontal da área expositiva original é removida e ela se abre para a praça defronte, chão de vidro que abriga a ZL, com novo reaproveitando das estruturas metálicas de painéis pré-existentes, para as obras (chapeadas) e para os equipamentos de luz (vazadas). Além dos três núcleos, a exposição conta com um espaço dedicado ao educativo, organizado no projeto experimental de mediação Boletim Público, para o qual desenhamos uma linha de mobiliário composta por mesas, armários e bancos, em chapas de compensado, com faces superiores revestidas em laminado melamínico azul e pés metálicos.

SEMPRE ALGO ENTRE NÓS

EXPOGRAFIA   SEMPRE ALGO ENTRE NÓS

 

Curadoria: Galciane Neves | Sesc Belenzinho, Sã0 Paulo, 01set-30out2016

Segunda das mostras do ciclo Estou cá, que ocupa o Sesc Belenzinho de julho de 2016 a fevereiro de 2017, Sempre algo entre nós reune artistas brasileiros contemporâneos que operam a partir das idéias de partilha e relação, chamando o público a uma experimentação artística única no tempo e espaço expositivos. A expografia considera a conformação espacial da mostra anterior, Potlatch: Trocas de arte, com fechamento das estruturas metálicas de painéis e acréscimo de uma nova divisória. Em contraponto às paredes pintadas de branco, os demais dispositivos expográficos foram executados em MDF cru, com aplicação de seladora.

ARNO R. MINKKINEN | ITINERÂNCIA SÃO PAULO

EXPOGRAFIA   ARNO RAFAEL MINKKINEN: CORPO COMO EVIDÊNCIA | ITINERÂNCIA SÃO PAULO

 

Curadoria: João Kulcsár | Sesc Vila Mariana, São Paulo, 23ago-18dez2016

Itinerância da mostra fotográfica, originalmente montada no Sesc Jundiaí, com suportes expográficos ora projetados especialmente: painéis em madeira crua, labirinto de cheios e vazios angulados. Trípticos  que criam uma dinâmica fruidora simultânea, em que os corpos dos visitantes misturam-se aos fragmentos em preto e branco do corpo desnudo de Arno Rafael Minkkinen. Desenho gráfico expositivo também de nossa autoria.

POTLATCH

EXPOGRAFIA   POTLATCH: TROCAS DE ARTE

 

Curadoria: Carolina de Angelis, Juliana Biscalquin, Paulo Miyada e Yudi Rafael | Sesc Belenzinho, São Paulo, 05jul-07ago2016

Exposição inaugural do projeto Estou cá, que ocupa o Sesc Belenzinho de julho de 2016 a fevereiro de 2017, Potlach inicia-se com uma sala vazia que ao longo do período expositivo será ocupada por objetos doados pelos visitantes que se dispuserem a dialogar com os curadores sobre arte, em horários pré-agendados. Enquanto os objetos se acumulam, a sala fica aberta à visitação. O cronograma apertado e a contenção de despesas foram fatores determinantes para que o espaço expositivo fosse construído aproveitando estruturas metálicas de painéis remanescentes de outra montagem na unidade, que foram repintadas e receberam prateleiras. Dois balcões em chapas de MDF recortados e encaixados são dispositivos complementares, para inscrição e recepção dos visitantes.

#FORADAMODA

EXPOGRAFIA   #FORADAMODA: UMA EXPOSIÇÃO EM CONSTRUÇÃO

 

Curadoria: Equipe Sesc Ipiranga e Fause Haten | Sesc Ipiranga, São Paulo, 05abr-30out2016

Exposições, instalações, oficinas e performances que tratam do hibridismo entre moda e arte, do resgate de técnicas de costura, da valorização do fazer manual e debate a indústria da moda, em espaços diversos da unidade do Sesc Ipiranga. Diante da miríade de temas e artistas, coube-nos a tarefa de dar unidade ao conjunto, para o que criamos dispositivos expográficos de sinalização: cavaletes para as legendas de artistas e obras, biombo para os textos e créditos. Dessa forma, a identidade visual em ponto cruz, também criada por nós, é a costura do projeto. Os cavaletes foram “bordados” em oficinas de ponto em cruz ministradas pela artesã Cris Torchia.

PROVOCAR URBANOS

EXPOGRAFIA   PROVOCAR URBANOS: INQUIETAÇÕES SOBRE A CIDADE

 

Idealização e curadoria: Núcleo Integrado de Artes | Consultoria: Ligia Nobre | Sesc Vila Mariana, São Paulo, 20mar-31jul2016

A mostra reúne trabalhos artísticos, reflexões e atividades diversas e se propõe, de modo dialógico, a investigar os limites e potencialidades entre a riqueza e a imprevisibilidade da vida urbana frente a institucionalização de processos contemporâneos. Nossa contribuição maior, nesse sentido, foi a de mapear a implantação das obras nos espaços disponibilizados pelo Sesc, em diálogo com os artistas. Além disso, um mobiliário de apoio aos arte-educadores foi desenvolvido bem como bandeiras de sinalização, que buscam dar uma unidade ao conjunto, fornecendo ao público pistas de que a exposição continua em outros andares e lugares, parte do desenho gráfico também desenvolvido pelo Estúdio Risco.

ARNO RAFAEL MINKKINEN

EXPOGRAFIA   ARNO RAFAEL MINKKINEN: CORPO COMO EVIDÊNCIA

 

Curadoria: João Kulcsár | Sesc Jundiaí, 19mar-12jun2016

Dados o volume de obras a ser apresentado e o espaço exíguo pré-existente, que não poderia sofrer alterações, o único caminho a seguir era o adensamento das paredes, com decorrente efeito instalativo. O resultado pareceu-nos interessante na medida em que dialogava com os aspectos formais das fotografias de Arno Rafael Minkkinen (preto e branco, sombra e luz, avesso e direito) e não menos importante com a dramaturgia do objeto fotografado: um único e só corpo fragmentado e agora “remontado” pela montagem. A identidade e comunicação visual da mostra foi elaborada em paralelo, com destaque para uma impressão em grande formato do lado externo, voltada para o mezanino do edifício, que evidencia a instalação e convida à fruição da galeria.

VI MOSTRA 3M DE ARTE DIGITAL

EXPOGRAFIA   VI MOSTRA 3M DE ARTE DIGITAL – WHATSAPPROPRIATION – A ARTE DE REVISITAR A ARTE

 

Curadoria: Claudia Giannetti | Fundição Progresso, Rio de Janeiro, 09-25out2015

Se por um lado o espaço da antiga fábrica alinha-se ao conceito curatorial de apropriação contemporânea, por outro as características das obras apresentadas exigiu a construção de suportes museográficos tradicionais, num espaço precário que não costuma receber exposições de arte. Cuidamos então de minimizar os conflitos entre o construído e o existente, preservando intocada, tanto quanto possível, a estrutura do local, pouco iluminada. A luz é direcionada para painéis autoportantes organizados a partir de um núcleo central formado por duas salas escuras e com pé direito alto, que abrigam projeções e respondem a necessidades específicas dos artistas. Outro norte para o desenho foram os núcleos de obras estabelecidos pela curadoria.

FOTOLIVROS, UMA SELEÇÃO ATUAL

EXPOGRAFIA   FOTOLIVROS, UMA SELEÇÃO ATUAL

 

Curadoria: La Fábrica, Claudi Carreras e Iatã Cannabrava | Sesc Vila Mariana, São Paulo, 08abr-14jun2015

A exposição, resultado de uma parceria entre Sesc São Paulo e a empresa espanhola de produção cultural La Fábrica, apresenta uma panorama das últimas tendências editoriais em fotografia, com exibição de 146 livros nacionais e internacionais. Com suportes expográficos em papelão dados e local escolhido, nosso trabalho foi o de criar um leiaute que garantisse boa circulação e fruição do  público. O Estúdio Risco também foi responsável pelo desenho gráfico da exposição e do programa do Encontro de Fotolivros, evento paralelo à mostra.

V MOSTRA 3M DE ARTE DIGITAL

EXPOGRAFIA   V MOSTRA 3M DE ARTE DIGITAL – CANÇÕES DE AMOR

 

Curadoria: Núcleo de Pesquisa e Curadoria ITO | Coordenação: Paulo Miyada | Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 05-30nov2014

Vivemos um tempo de retomada da cidade como lugar do encontro, seu desígnio primeiro. Paradoxalmente, os novos suportes digitais e as redes sociais virtuais têm colaborado neste processo, que encontra eco nesta mostra de arte: do que são feitas as as canções de amor? A expografia assim, a partir do diálogo com a curadoria e a produção, tensiona um silêncio ruidoso que coisifica a imaterialidade de algumas das obras apresentadas ao tempo em que acalanta outras. Para tanto, desenhamos uma ossatura metálica modulada que encarna planos específicos às necessidades de cada artista, convidando o público a dançar.

ELEMENTO LATENTE | ITINERÂNCIA RIO PRETO

EXPOGRAFIA   ELEMENTO LATENTE | ITINERÂNCIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

 

Curadoria: Emily Adams | Sesc Rio Preto, 27set2014-01fev2015

Itinerância de mostra fotográfica de dez artistas latino-americanos selecionados no contexto do Festival PHotoEspaña.br, apresentada originalmente na Casa de América em Madri. O Estúdio Risco foi também responsável pelo desenho gráfico da exposição.

ELEMENTO LATENTE

EXPOGRAFIA   ELEMENTO LATENTE

 

Curadoria: Emily Adams | Sesc Santana, São Paulo, 25jul-21set2014

Mostra fotográfica de dez artistas latino-americanos selecionados no contexto do Festival PHotoEspaña.br, apresentada originalmente na Casa de América em Madri. Por determinação do Sesc, a mostra deveria ser adaptada ao espaço de uma exposição precedente de artemídia. Como os painéis existentes não podiam ser movidos e havia um piso elevado em madeira com revestimento vinílico já desgastado, a solução encontrada foi a aplicação de grandes rodapés para acabamento da nova forração, quase que a indicar a inadequação do espaço ao novo propósito. Um grande painel remanescente, externo ao ambiente da mostra, foi sinalizado em amarelo, chamando a atenção do público para a exposição localizada em área de pouca circulação. O Estúdio Risco foi também responsável pelo desenho gráfico da exposição.

CORPOS INSURGENTES

EXPOGRAFIA   CORPOS INSURGENTES

 

Curadoria: Núcleo de curadoria do Sesc Vila Mariana | Sesc Vila Mariana, São Paulo, 25 jul-26out2014

A ânsia contemporânea em ocupar espaços livres não se limita aos quiosques de shopping center. Nas unidades dos SESCs, por exemplo, os espaços de circulação são muitas vezes loteados para exposições artísticas, em estruturas expográficas provisórias que acabam permanecendo. Assim, uma exposição de arte contemporânea sobre futebol dá lugar a outra que discute o universo feminino. Corpos insurgentes em espaço rebelado: dentro do possível optamos em não utilizar para suporte das obras os painéis da exposição anterior, pintados internamente de preto. Os televisores necessários foram instalados em escoras metálicas utilizadas na construção civil, prontas para ser retiradas.

EM DIRETO | ITINERÂNCIA SOROCABA

EXPOGRAFIA   EM DIRETO | ITINERÂNCIA SOROCABA

 

Curadoria: Paulo Miyada | Sesc Sorocaba, 11fev-11maio2014

Em sua segunda itinerância, a mostra chega ao espaço de exposições do Sesc Sorocaba com a troca de algumas das obras selecionadas originalmente pela curadoria, em função da logística, da disponibilidade ou mesmo da vontade dos dezoito artistas de expor novos trabalhos, corroborando a idéia de edição ao vivo, ou como dizem os meios de comunicação portugueses e franceses: em direto. Nosso desafio aqui foi o de criar as condições expográficas adequadas às escalas, suportes, preservação e iluminação das obras apresentadas em dois andares do edifício. Uma malha de vigas repousa sobre painéis autoportantes de madeira estruturando forros e suportando refletores.

EM DIRETO | ITINERÂNCIA ARARAQUARA

EXPOGRAFIA   EM DIRETO | ITINERÂNCIA ARARAQUARA

 

Curadoria: Paulo Miyada | Sesc Araraquara, 17out-7jan2012

A exposição, originalmente realizada na Oficina Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo, foi remontada pelo Sesc Araraquara, em condições espaciais bastante diferentes. Em contraponto à aspiração museológica da caixa branca inicial, o mezanino destinado pelo Sesc é um lugar aberto, de circulação e convivência (recepção, ludoteca, área de leitura), o que de certa forma corrobora com a pertinência das idéias de presença e simultaneidade para pensar a produção e fruição da arte contemporânea, estruturantes na curadoria da mostra. O desenho, que respeitou a tipologia dos suportes expositivos originais, resultou mais espraiado.

É PRECISO CONFRONTAR AS IMAGENS VAGAS…

EXPOGRAFIA   É PRECISO CONFRONTAR AS IMAGENS VAGAS COM OS GESTOS CLAROS

 

Curadoria: Paulo Miyada | Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo, 1set-26out2012

A expografia buscou, com os parcos recursos e estrutura disponíveis, dar conta da distribuição e diagramação das obras de arte, a partir do plano curatorial estabelecido, que incluiu ainda ciclo de performances e debate.

IMAGENS DE UMA PAIXÃO

EXPOGRAFIA   IMAGENS DE UMA PAIXÃO: 100 ANOS DA TORCIDA DO SANTOS

 

Curadoria: Odir Cunha e Marcos Piffer | Sesc Santos, 29jun-11set2012

Duplo desafio o de materializar uma exposição fotográfica sobre a torcida do centenário Santos Futebol Clube na área de convivência do Sesc da cidade. Primeiro pelas qualidades arquitetônicas do edifício, que exigem uma postura expográfica respeitosa, para que a cenografia dialogue com o espaço existente, sem opor-se a ele. E depois e principalmente pela dificuldade, que é nossa e dos fotógrafos participantes de capturar o épico do futebol, traduzindo-o em imagens e fruição. Futebol que é cercado pela afetividade do brasileiro, conforme atesta o título da exposição, expressão máxima de nossa cultura de massas. Daí que a solução das bandeiras, não tectônicas, nos pareceu adequada: bandeiras que nos remetem às festas cívico-religiosas populares brasileiras, aos antigos estádios lotados e que estão presentes em nossas casas, como cortinas ou dividindo espaços. Bandeiras que nos libertam do plano fixo das fotografias, convidando o público a penetrá-las e a perder-se, sem percurso definido, na imensidão de uma arquibancada, com uma trilha sonora que sugere o ambiente da Vila Belmiro, numa grande celebração da efeméride santista (assista ao vídeo). O Estúdio Risco foi também responsável pelo desenho gráfico da exposição.

MOSTRA SESC DE ARTES 2012

EXPOGRAFIA   MOSTRA SESC DE ARTES 2012

 

São Paulo, 19-29jul2012

Expografia e ou assessoria à implantação de obras nas áreas de artemídia e artes visuais para Elida Tessler, Guto Nóbrega, Laura Belém, Marepe, Nino Cais, Tania Mouraud e Vitor César em diversas unidades do Sesc na Mostra, que debatia as conexões entre tradição e produção contemporânea. Para o mesmo evento, fizemos a sinalização das unidades.

ENQUANTO TEMPO

EXPOGRAFIA   ENQUANTO TEMPO

 

Curadoria: Galciani Neves | Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo, 14abr-17maio2012

A luz desenhou esta exposição coletiva de fotografia, que discutia a passagem do tempo. No primeiro salão expositivo, a luz natural, invadia o ambiente, acelerando o processo de decomposição fotográfica proposto por Jean Phi, um dos artistas da mostra, que mergulha auto-retrato seu num aquário. No segundo, os trilhos eletrificados da galeria determinaram a forma do volume central único conformado pelos painéis móveis disponíveis, o que possibilitou a boa iluminação das fotografias em suas paredes externas e o escurecimento do interior, para uma obras em vídeo.

EM DIRETO

EXPOGRAFIA   EM DIRETO

 

Curadoria: Paulo Miyada | Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo, 5-26nov2011

Mostra de trabalhos de arte contemporânea que se valem da capacidade de interpretação acelerada, diante da imagem das coisas, enquanto ainda estão acontecendo. O desenho da exposição é decorrência das relações de vizinhança entre obras, estabelecidas pelo curador, bem como da necessária utilização dos dispositivos expográficos institucionais pré-existentes, aos quais foram associadas algumas bancadas em madeira, apoio de equipamentos eletrônicos e trabalhos manipuláveis.

PORTFÓLIO CHARIVARI

EXPOGRAFIA   PORTFÓLIO CHARIVARI

 

Sesc Santos, 14jul-21ago2011

O grupo de ilustradores Charivari inaugurou o projeto Portfólio, do Sesc Santos, que apresenta coletivos de jovens artistas. O desenho da exposição Portfólio Charivari deveria dar conta da diversidade de suportes e formatos das ilustrações, da necessidade de reaproveitamento de painéis de uma exposição precedente no mesmo mezanino e do pouco recurso material disponível. Os módulos de painéis foram destacados uns dos outros e organizados em desenho de matriz hexagonal que remete à estrutura do vigamento do edifício. Pintados na cor areia, os painéis foram fixados uns aos outros por dobradiças para porteira, na cor azul. Os originais em papel foram fixados às paredes por meio de folhas de acetato e tachas. Para dar conta da apresentação de desenhos em suporte digital, foram previstos porta-retratos digitais inseridos no interior dos painéis através de alçapões revestidos com papel de presente com estampa azul de olhos e buracos de fechadura. Banco para assistir vídeo e revisteiro para publicações manuseáveis, ambos triangulares. No chão, triângulos de forração azul dando unidade ao conjunto e criando um remanso para leitura e ações educativas. A projeto gráfico da exposição baseou-se na experimentação com bolinhas de papel adesivo do Charivari 4, publicação lançada na abertura do evento.

OCUPAÇÃO FLÁVIO IMPÉRIO

EXPOGRAFIA   OCUPAÇÃO FLÁVIO IMPÉRIO

 

Concepção e coordenação de conteúdo: Vera Hamburger | Itaú Cultural, São Paulo, 1jun-17jul2011

Assistência de expografia para Helio Eichbauer. A exposição, em homenagem a Flávio Império, foi concebida como uma festa de São João na qual foi instalado um ateliê de serigrafia aberto ao público. Teto embandeirado, prisma com santos juninos, janelas adesivadas, escultura aérea, chão de lona, paredes revestidas à maneira de um avesso de cenário, biombos com telas de serigrafia originais e painel para projeção de trechos de filmes em super-8.

PORTAL DA MEMÓRIA

EXPOGRAFIA   PORTAL DA MEMÓRIA – O JAPÃO EM CADA UM DE NÓS

 

Curadoria: Célia Oi e Paulo Garcez Marins | Banco Real, São Paulo, 21mai-18jul2008

A convite de Gláucia Amaral, desenhamos a instalação Portal da memória, que integrou a exposição comemorativa do centenário da imigração japonesa no Brasil “O Japão em cada um de nós”. Inspirada no jogo “House of cards” de Charles e Ray Eames (1952), era composta de cartas de baralho de grande formato em MDF adesivado com ranhuras que permitiam encaixes. Em um dos lados das cartas foi reproduzido em vermelho ou azul a estampa tradicional japonesa seigaiha, no outro imagens fotográficas de imigrantes e descendentes nipônicos, além de reprodução de mangás. Cartas especiais suportaram monitores de televisão e terminais de consulta pública a nomes e informações de cerca de 210 mil imigrantes japoneses.

BASE MÓVEL

EXPOGRAFIA   BASE MÓVEL

 

Organização: Graziela Kunsch e Vitor Cesar | Centro Cultural São Paulo, 3abr-10mai2008

Como parte do projeto Arte e esfera pública foi criada uma estrutura flexível para encontros, conversas e estudos no Centro Cultural São Paulo, com apresentação de três projetos artísticos: arquivo de emergência, biblioteca e café educativo. O desafio expográfico aqui foi o de qualificar o espaço com verba muito reduzida. A solução, garimpar na própria instituição e em bazares de móveis usados os mínimos suportes necessários, que foram pintados em amarelo demarcatório, conferindo unidade ao conjunto. Tiras de plástico adesivo da mesma cor desenhavam no chão uma planta em escala real do que poderiam ser as paredes do lugar.